Não, eu não estou morrendo e não, minha vida não acabou.
Alguém só apareceu por um breve tempo e bagunçou as coisas que eu demorei
tempos para organizar. Aquilo que era acostumado a estar frio se tornou quente,
mas agora congelou de vez e eu estática estou sem sentir mais, meio dura. Dizem
que precisamos passar por alguns momentos ruins na vida para ficarmos calejados
e aprendermos a olhar por outra perspectiva. Eu não sei o que penso sobre isso,
mas de fato as coisas aqui na terra não são tão boas. Nem todo dia são flores
ou um passo lindo de dança. O meu coração partiu, partiu e foi embora.
Paralisei no tempo, ele não pára, mas o ponto fixo me
acompanha. Eu não quero voltar atrás e mal me lembro de certas coisas o que é
melhor assim. Eu decidi que nem amigos virássemos e isso dói. Dói porque você
não ama uma pessoa por um status “namorado” e sim pela pessoa que ela demonstra
a ser ao seu lado com você e com os próximos a você. Não quero pensar que perdi
365 dias em vão e não me venham com “Sempre
se tira algo bom com qualquer coisa“. O cara tinha fixado na mente que nada
é Para sempre e realmente não foi. Eu não vou chorar e nem comer um pote
inteiro de sorvete, eu gostaria muito de sambar com meu melhor salto na testa
dele. É querer demais?
Desenhei na pele o fim de um ciclo e a esperança em Deus.
Perguntaram se fazer tatuagem dói e eu sempre respondo “as dores causadas pela vida são maiores” e eu estou certa. Outra
dor talvez pudesse me fazer esquecer um lobo em pele de cordeiro. Tudo parecia
perfeito e andávamos conforme manda o figurino só que eu não vi o buraco da
indiferença abrindo sob nós. Eu resolvi esquecer e claro, escrever não é a
melhor forma de esquecer (porque você lembra), mas é o que ameniza a dor.
Seus textos são tão parecidos com os que eu escrevia no começo do blog!
ResponderExcluirDá até uma saudade de voltar no tempo... :)
Fica tranquila que o tempo cura tudo, e Deus também.
Logo as coisas ficarão bem.
Que sua semana seja linda! Beijos! ♥
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